Esposa de policial assassinado demonstrou frieza e mentiu, diz polícia





São Paulo — Maria Francileide, de 55 anos, esposa do policial civil Arnaldo José Nascimento, que foi assassinado a tiros em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, demonstrou frieza após a morte do marido e mentiu sobre não conhecer os suspeitos, segundo a Polícia Civil de São Paulo.


A mulher foi presa nessa segunda-feira (13/1) por suspeita de ser a mandante do assassinato. Antes da prisão, ela foi ouvida pela polícia na condição de testemunha e viúva do policial. No entanto, a equipe de investigação a flagrou dentro da casa do atirador, que está foragido.


A mulher aparece em uma das câmeras de segurança que flagrou o momento do assassinato (veja abaixo). Ronaldo da Silva, conhecido como “Tatu”, e Douglas Cabral de Oliveira, preso no dia do crime, entram na gráfica que o casal mantinha. Após o crime, ela aparece no local e vai embora segundos depois, aparentemente tranquila.



“Ela disse que aquele rapaz que saiu na porta . Ela simplesmente alega que ele cobriu o rosto com papelão. Pelas imagens, em nenhum momento ele se escondeu”, afirmou o delegado Antônio José Pereira, da 7ª Delegacia Seccional.


4 imagens
Maria Francileide, esposa do policial civil assassinado
Comparsa do executor do policial civil
Arnaldo Nascimento, policial civil morto a tiros em São Miguel Paulista
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Ronaldo da Silva, conhecido como "Tatu", apontado como assassino de policial civil

Arquivo pessoal
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Maria Francileide, esposa do policial civil assassinado

Divulgação/Polícia Civil
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Comparsa do executor do policial civil

Divulgação/Polícia Civil
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Arnaldo Nascimento, policial civil morto a tiros em São Miguel Paulista

Reprodução

“Ela mentiu para mim no dia dos fatos, falando que não conhecia ”, completou o delegado Luiz Augusto Romani, do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) da 7º Seccional. Segundo ele, Maria não quis reconhecer os suspeitos após o assassinato.


“Ela estava muito fria, sequer quis olhar a foto direito dos dois. já foi à gráfica e ela já foi à casa deles”, disse Romani.



A polícia apurou que Ronaldo prestava serviços como terceirizado no estabelecimento do policial. Quando interrogada, Maria Francileide disse que conhecia apenas a esposa do atirador e que estava na casa do suspeito para retirar materiais da gráfica.


“Tem mais um agravante. Nós ouvimos a pessoa que estava com ela, que virou uma testemunha, dizendo que no caminho, ela disse: ‘Olha, estamos indo na casa do rapaz que matou o meu marido’. Quer dizer, não é algo comum”, afirmou Romani.


“Há indícios suficientes de autoria que dá para imputá-la como a mandante do crime”, completou Pereira. Segundo o delegado, Maria Francileide nega todas as acusações.





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