Por: Jornalista Edvaldo Campos
Em um desenvolvimento significativo nas tensas eleições presidenciais da Venezuela, os Estados Unidos reconheceram oficialmente a vitória de Edmundo González sobre Nicolás Maduro. Segundo uma nota divulgada pelo Departamento de Estado americano, a oposição venezuelana já publicou mais de 80% das atas recebidas diretamente das seções de votação, e essas indicam uma vantagem intransponível para González.
O reconhecimento internacional foi reforçado por observadores independentes, sondagens de boca de urna e contagens rápidas realizadas no dia das eleições, que confirmam a liderança de González. O Departamento de Estado destacou que consultou outros países, e nenhum deles concluiu que Maduro tenha obtido a maioria dos votos.
A resposta americana também incluiu uma rejeição veemente às alegações de fraude eleitoral feitas por Maduro contra a oposição. O governo dos EUA considerou essas alegações infundadas e classificou as ameaças de Maduro contra Edmundo González e Corina Machado como tentativas antidemocráticas de reprimir a participação política e se manter no poder.
Além de parabenizar Edmundo González por sua vitória, a nota oficial dos EUA sublinhou a necessidade de que ambas as partes venezuelanas iniciem discussões para uma transição pacífica e respeitosa. A segurança dos líderes e membros da oposição democrática também foi destacada como uma prioridade, com o governo americano pedindo que suas proteções sejam garantidas.
A cobertura desse desenrolar dos eventos foi um destaque no "Jornal Nacional" da Globo, apresentando a notícia como um marco crucial na política venezuelana, com o próprio William Bonner conduzindo a reportagem. Essa situação marca um ponto de virada, onde a verdade sobre as eleições na Venezuela, mesmo com todas as tentativas de ocultação, está ganhando visibilidade global.