Deputado é Atacado ao Fiscalizar Feira de Venda de Cães em São Paulo

Por: Jornalista Kelven Andrade

O deputado estadual de São Paulo, Rafael Saraiva (União Brasil), relatou ter sido alvo de ataques físicos e verbais durante a fiscalização de uma feira de venda de cachorros de raça na manhã deste domingo (21/7), em São Paulo. O incidente ocorreu nas avenidas Gastão Vidigal e Jacu Pêssego, áreas públicas e abertas.

Fiscalização em Conformidade com Nova Lei

A fiscalização de Rafael Saraiva estava em conformidade com a nova legislação sancionada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A lei proíbe a exposição de cães e gatos em espaços de rua e a venda de animais antes dos quatro meses de vida. Além disso, a comercialização desses animais está condicionada à castração e vacinação.

Apreensão de Animais e Reações Violentas

Rafael Saraiva, acompanhado de duas médicas veterinárias e da Polícia Civil de São Paulo, realizou a fiscalização nas feiras livres. Durante a operação, mais de 50 animais de raça foram apreendidos, o que provocou a revolta dos donos dos canis clandestinos. O deputado relatou que, enquanto colocava uma caixa de transporte no carro, foi agredido por uma mulher. “Quando eles viram que havia a possibilidade de serem presos em flagrante e perder os animais, se descontrolaram. Ela [a agressora] começou a xingar, eu continuei, ela quebrou a caixa e com o pedaço da caixa começou a me bater”, contou Rafael Saraiva.

Agressores e Consequências Legais

A veterinária Vitória Penna, irmã de Rafael, tentou defendê-lo e também foi agredida pela mesma mulher, que se revoltava com a apreensão dos animais. Rafael Saraiva é conhecido por seu trabalho como protetor dos animais e é dono do instituto Eu Luto Pelos Animais. Segundo ele, os animais expostos nas feiras tinham menos de 50 dias, o que contraria a legislação vigente.

Providências e Exames de Corpo de Delito

Após a confusão, o deputado e as médicas foram à delegacia para registrar a ocorrência. As médicas veterinárias foram conduzidas ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame de corpo de delito. A ação visa assegurar que as agressões sofridas sejam formalmente registradas e os responsáveis, devidamente punidos.

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